DIÁLOGOS ÚLTIMA CENA COM NORMA E LEO
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DIÁLOGOS ÚLTIMA CENA COM NORMA E LEO
Antes de Léo (Gabriel Braga Nunes) morrer com uma faca cravada no peito, o vilão e Norma (Gloria Pires) têm uma acalorada e violenta discussão, em “Insensato coração”. Veja como será a cena.
Norma — Eu quero conversar sobre outra pessoa. Uma mulher. O nome dela é Carmem.
Léo — Alguma conhecida sua? Alguém que vem trabalhar aqui?...
Norma — Você vai negar que sabe quem é Carmem? Vai negar isso pra mim?
Léo — Eu deveria conhecer...?
Norma — Eu fui presa por que você me seduziu pra roubar o meu patrão. Com a Carmem, não foi a mesma coisa?...
Léo — Não entendi... o patrão dessa Carmem?
Norma — Chega, Léo! Eu já sei de tudo! E por que você acha que eu tô aqui conversando com você? Porque eu tô do seu lado, mais uma vez! Pra te ajudar a se safar, pra te proteger! Mas, pra isso, eu quero a verdade! (...) Qual era a relação de vocês?
Léo — Ciúmes, Norma?, poxa...
Norma — Óbvio que não. Você aplicou um golpe nela, pra roubar o dinheiro dela. Como aplicou um golpe em mim, pra roubar o dinheiro do seu Silveira. Como está aplicando outro golpe agora, pensando que vai pegar o dinheiro do Teodoro. (...) A Carmem foi só uma viúva solitária que caiu na sua lábia, não foi?
Léo — Isso mesmo, uma pobre coitada! Que foi muito fácil de seduzir...
Norma — Como foi fácil me seduzir?
Léo — No passado, foi. Mas você mudou!
Norma — E você, mudou?
Norma — Você não mudou nada! Você continua sendo um bicho predador! Que ataca as vítimas indefesas, como eu era, como essa Carmem era! Eu mudei, sim! Você não! E eu vou te dizer por que! Porque você não me disse nada sobre a Carmem! Devia ter me dito antes! No mínimo, quando foi chamado pra ir à delegacia prestar esclarecimentos! Mas você mentiu! Como mentiu sobre a droga da pulseira, que você disse que era da sua mãe! Você roubou a pulseira da Marina e me deu! Você esteve na casa do Pedro e provocou a expolsão de gás! Você age pelas minhas costas, engana, mente! Você continua o mesmo! Nem agora, na cozinha, você me disse a verdade...
Norma — Eu quero conversar sobre outra pessoa. Uma mulher. O nome dela é Carmem.
Léo — Alguma conhecida sua? Alguém que vem trabalhar aqui?...
Norma — Você vai negar que sabe quem é Carmem? Vai negar isso pra mim?
Léo — Eu deveria conhecer...?
Norma — Eu fui presa por que você me seduziu pra roubar o meu patrão. Com a Carmem, não foi a mesma coisa?...
Léo — Não entendi... o patrão dessa Carmem?
Norma — Chega, Léo! Eu já sei de tudo! E por que você acha que eu tô aqui conversando com você? Porque eu tô do seu lado, mais uma vez! Pra te ajudar a se safar, pra te proteger! Mas, pra isso, eu quero a verdade! (...) Qual era a relação de vocês?
Léo — Ciúmes, Norma?, poxa...
Norma — Óbvio que não. Você aplicou um golpe nela, pra roubar o dinheiro dela. Como aplicou um golpe em mim, pra roubar o dinheiro do seu Silveira. Como está aplicando outro golpe agora, pensando que vai pegar o dinheiro do Teodoro. (...) A Carmem foi só uma viúva solitária que caiu na sua lábia, não foi?
Léo — Isso mesmo, uma pobre coitada! Que foi muito fácil de seduzir...
Norma — Como foi fácil me seduzir?
Léo — No passado, foi. Mas você mudou!
Norma — E você, mudou?
Norma — Você não mudou nada! Você continua sendo um bicho predador! Que ataca as vítimas indefesas, como eu era, como essa Carmem era! Eu mudei, sim! Você não! E eu vou te dizer por que! Porque você não me disse nada sobre a Carmem! Devia ter me dito antes! No mínimo, quando foi chamado pra ir à delegacia prestar esclarecimentos! Mas você mentiu! Como mentiu sobre a droga da pulseira, que você disse que era da sua mãe! Você roubou a pulseira da Marina e me deu! Você esteve na casa do Pedro e provocou a expolsão de gás! Você age pelas minhas costas, engana, mente! Você continua o mesmo! Nem agora, na cozinha, você me disse a verdade...
Léo — Eu te amo (...) Eu não quero seu dinheiro, já disse que assino o papel que você quiser, abrindo mão de tudo... Eu te dou a prova de amor que você quiser, é só você me pedir que eu faço, eu tô nas suas mãos...
Norma — É a única verdade que você disse. E eu vou ligar agora pro Wagner, pra ele entregar as provas pra polícia!
Norma diz isso pegando seu celular. Léo avança e dá um tapa na mão dela. O celular voa longe. Norma corre e sobe as escadas. Ele sobe atrás. Norma entra no quarto, vai fechar a porta. Léo é mais forte, dá um empurrão. Ela se afasta correndo e vai para o closet. Léo, entrando atrás.
Léo — Norma! Não joga nosso futuro no lixo! A gente se ama! A gente forma uma dupla imbatível! Fomos feitos um pro/
Ele se corta, pois Norma volta-se para ele com uma arma na mão, que ela tirou de uma gaveta no closet.
Norma — Sabe que arma é essa? É a que você pegou do Ismael. A Jandira me contou. E, quando você estava fora, eu dei uma busca na casa até encontrar. Você vai ficar na mira da minha arma, enquanto eu ligo pro Wagner e a polícia chega. Você não vai escapar. Dessa vez, não!
Norma vai pegar o telefone fixo. Léo se aproveita disso, pega uma cadeira e joga em cima dela. Norma cai no chão. No susto, a arma dispara, mas atinge a parede. Léo sai correndo, tranca a porta e leva a chave. Norma se refaz, levanta-se e pega a arma no chão. Vai à porta, verifica que está trancada. Ela pega uma chave na gaveta de cabeceira e abre a porta. Sai pelo corredor, de arma em punho. Norma desce a escada, olha a sala, avança com cuidado. Reage ao ver que a porta da rua está aberta.
Norma — Fugiu...
Ela avança um pouco mais e reage em choque. O espectator só vê junto com Norma: Léo está estendido no chão, de costas. Uma grande faca de cozinha cravada no peito. Um instante em Norma, perplexa. Ela avança, ajoelha-se ao lado do corpo, toca no pescoço dele, para sentir a pulsação, sujando-se de sangue. Norma reage forte.
Norma — Tá morto...
Raul — Você matou o Léo!
Norma se vira e reage em choque. Raul chegou sem que ela visse e está parado junto à porta.
http://extra.globo.com/tv-e-lazer/insens
teoricamente a última cena, se não houver aqueles flashbacks
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